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Como as máquinas e ferramentas certas fazem a diferença na operação do agronegócio

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O uso de máquinas e ferramentas no agronegócio tem se difundido como uma opção viável para redução de custos e aumento da produtividade nas propriedades rurais. No Brasil, a popularização de feiras de tecnologia para agronegócios como a Agrishow, que teve em 2015 sua vigésima edição e contou, no ano passado, com mais de 160 mil visitantes, comprovam a afirmação.

Além disso, dados recentes levantados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) mostram que grande parte dos mais de 16 bilhões de reais destinados ao setor agrícola no segundo semestre de 2014 pelo Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) foram destinados à compra de máquinas e ferramentas de apoio ao agronegócio. O êxodo rural decorrente do desenvolvimento urbano e a migração em massa da população do campo para as cidades – segundo o IBGE a população rural no Brasil caiu de 64% em 1950 para 16% em 2010 – é também um fator que coloca a utilização de máquinas e ferramentas como uma condição de sobrevivência no agronegócio.

E se você ainda não entendeu como esses equipamentos favorecem efetivamente as operações do agronegócio, este post é pra você! Veja abaixo como as máquinas e ferramentas certas fazem a diferença na operação do agronegócio.

Ganho produtivo: como algumas máquinas e ferramentas revolucionaram o agronegócio

Durante muitos anos pequenos e médios produtores rurais tiveram que lidar com limitações que os obrigavam a produzir apenas uma safra anual em diversas culturas. Uma série de fatores, como a falta de tempo e mão de obra necessárias para tratamento e manejo do solo e as condições climáticas menos propícias às culturas em alguns períodos do ano, como as estiagens, contribuíam para essa limitação. Porém, o surgimento e a popularização de máquinas e ferramentas para propriedades rurais mudaram esse cenário.

Com os motocultivadores e roçadeiras, por exemplo, procedimentos essenciais para preparação de solo – como aragem, capina e controle de gramíneas – ganharam agilidade e passaram a ser feitos por apenas uma pessoa em um curto período de tempo. O uso de bombas d´água aliados à sistemas de irrigação por aspersão eficientes deram ao agricultor a condição de gerir seus recursos hídricos mesmo nos períodos de estiagem, graças à retirada e bombeamento de água subterrânea.

Da mesma forma, o acesso a ferramentas simples como pulverizadores possibilitou uma aplicação de fertilizantes e soluções de combate às pragas com praticidade e eficiência, contribuindo também para o ganho produtivo. O uso de colheitadeiras e tratores agrícolas também revolucionou esse cenário, dando ao produtor rural a possibilidade de investir em mais de uma safra anual.

Verticalização da produção: o uso das máquinas e ferramentas em todas as fases produtivas do agronegócio

A possibilidade de dominar diferentes fases produtivas através da verticalização representou, na prática, a diversificação da renda em muitas propriedades rurais. Pequenos e médios agricultores que antes se dedicavam apenas ao plantio de cana de açúcar, por exemplo, puderam revolucionar seus ganhos com a utilização de engenhos de cana de açúcar  ao oferecerem diretamente ao público final um subproduto da sua safra, o caldo de cana.

O uso de trituradores também contribuiu para essa verticalização. A máquina permitiu que plantadores de soja, milho e outros grãos pudessem triturar e armazenar safras inteiras e também ofertá-los, já ensacados, diretamente ao consumidor final.

E você, também utiliza algum recurso tecnológico em seu agronegócio? Como eles têm contribuído para o crescimento de sua propriedade rural? Compartilhe suas experiências ou dúvidas conosco e aproveite para baixar o nosso eBook gratuito com dicas para transformar a sua pequena propriedade rural em um grande negócio!

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